As obras de SELF centram-se na relação entre o ID, o SuperEgo e o Ego: o Self. Nós.
Como é que cada um de nós se perceciona, pensa, reflete? Qual a nossa capacidade de insight e como é que ela afeta a relação connosco e com os outros?
Com mais de 20 anos de psicoterapia contínua, SELF busca a origem dos nossos comportamentos e as suas motivações. É neste processo cognitivo que SELF cria as suas peças, em que analisa acontecimentos e comportamentos com os quais todos nos identificamos, e os satiriza, desconstrói ou alerta.
Reaproveitando objetos icónicos da cultura pop, sobretudo, dos anos 70 a 90, nos quais integra computadores, inteligência artificial, ecrãs lcd, áudio, vídeo, animações ou informações em tempo real por wifi, SELF mostra e faz-nos pensar sobre realidades que estão à nossa frente e que não vemos ou não queremos ver. É o 1º artista português a criar uma peça de arte que funciona através de Inteligência Artificial.
As obras de SELF pretendem ser um hub para o pensamento e reflexão, através de objetos facilmente identificáveis que criam emoções internas.
A sua inspiração visual: o impacto criado ao ver no cinema Nimas, no Portugal cinzento de 1983, o filme “Blade Runner”; o caos estético e de sobrecarga sensorial da Zoo TV dos U2 (1991/93); o primeiro contacto com as obras de Nam June Paik na Culturgest em 1996.